O momento de pandemia causado pela Covid-19 está intensificando os transtornos de ansiedade pré-existentes, mas que até então muitos não reconheciam e muitas vezes até ignoravam. Como não é mais possível fingir que os sintomas não existem, chegou o momento de olhar para eles e tomar consciência.
A ansiedade é uma forma de preparação biológica do corpo para agir antes do “perigo” chegar. Antigamente, o perigo poderia ser um predador ou acontecimentos climáticos. Hoje são os boletos, o chefe, o relacionamento social, a Covid-19 e tantos outros. O que acontece, é que o corpo está produzindo um coquetel de bioquímicos para que o indivíduo se esperte e tenha a capacidade de sair do lugar onde está e fazer algo diferente da vida.
Bianca Drabovski, Facilitadora de Consciência, ensina que “geralmente a ansiedade está associada à algum outro tipo de sintoma ou comportamento, como por exemplo a compulsão alimentar, a sudorese excessiva, dificuldade em respirar, tontura e outras disfunções”. Quando observados os sintomas associados, é possível investigar e compreender qual foi o acontecimento da vida, que na maioria das vezes ocorreu na infância, e que faz com que hoje dispare o gatilho da ansiedade.
Quem identificou toda esta relação entre questões psíquicas e emocionais, com a neurologia e o funcionamento do organismo como um todo, foi o médico Dr. Ryke Geerd Hamer por meio das 5 Leis Biológicas. Dr. Hamer explicou o motivo de todos os sintomas, doenças e mesmo alterações comportamentais, como a ansiedade.
Bianca apresenta, “Com base nestas informações, existem ferramentas práticas e eficientes para serem aplicadas que podem minimizar significativamente a ansiedade e até mesmo acabar com ela”.
As mais importantes são:
- Observe quais são as situações que desencadeiam a ansiedade e quais são os sintomas associados. Tendo estas informações, relembre que tipo de situação aconteceu durante a vida dentro deste contexto. Lá pode ter sido o início desta ansiedade.
- Faça a seguinte pergunta inúmeras vezes no seu dia a dia: “Onde foi que eu aprendi a sentir como me sinto neste tipo de situação? A quem pertence isso?” Ao tomar consciência de que isto foi aprendido, e se foi aprendido significa que não faz parte da natureza de nascimento, pode ser modificado.
Assim o indivíduo reconhece a si mesmo e consegue entender os sentimentos que podem vir à tona durante uma crise, sabendo lidar com o momento de forma mais pacífica e organizada. A terapeuta finaliza, “Compreender a linguagem do corpo permite a tomada de consciência e o início do processo de reorganização da biologia e da saúde”.
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Bianca Drabovski Chemin é Facilitadora de Consciência e Terapeuta.
Foto de capa: Domínio público / Pxhere